sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

33a Reunião - Preparação agenda 2011

Professor Quandt abriu a reunião:
1) dando boas-vindas à Talita (bolsista PIBIT) e à Cida (Joinville);
2) IPEA - retornos dos nossos projetos foram transferidos para 2011;
3) pré planejamento para 2011:
a) 1a reunião 2011 - 15/02/2011;
b) evento semestral do Grupo abril - Inovação;
c) aproximação com as Universidades USP, UFPR, Universidade Eduardo Modlaine, Moçambique, e outras;
d) uso da sala de videoconferência para reuniões com demais universidades;
e) FIEP - Centro internacional de inovação;
f) promover uma integração com os demais grupos de pesquisa da PUCPR;
g) apresentação para as novas turmas de Mestrado e Doutorado;
h) planejamento de pesquisa com sinergia com o Programa de Mestrado e Doutorado;
i) projeto IDRC e CAPES construir um projeto de pesquisa Brasil e Canadá;
j) Chamadas de trabalhos para congressos/periódicos para 2011 (email Maria Alexandra).

Presentes:
Profa. Maria Alexandra
Prof. Quandt
Prof. Alex
Prof. Cícero
Ana Carolina
Angela
Aparecida Mendes May
Beatriz
Iris (justificada)
Thalita

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

32a Reunião - Apresentação Ulir Compagnoni

Ulir Compagnoni, mestrando do Minter PUCPR/UNERJ, apresentou o projeto de pesquisa "Capital intelectual e retenção de talentos nas indústrias têxteis de Jaraguá do Sul", trabalho que está sendo desenvolvido com Ariana Lenz.


Presentes:
Profa. Maria Alexandra
Prof. Alex
Prof. Quandt
Prof. Duclós
Prof. Hélio
Prof. Denis (justificada)
Ana Carolina
Angela
Bia (Justificada)
Malu
Luan
Ulir Compagnoni (Minter PUCPR/UNERJ Jaraguá do Sul)
Aparecida M. May (Minter PUCPR/UNERJ Jaraguá do Sul)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ISMICK 2011


31a Reunião - Apresentação Dissertação Beatriz (andamento)

Bia fez uma breve apresentação do andamento da sua dissertação:

DINÂMICA DE RELACIONAMENTO ENTRE ATORES NA IMPLEMENTAÇÃO DE M-GOV: O CASO DO GOVERNO DO PARANÁ.

Objetivo Geral
O objetivo geral deste estudo consiste em verificar como a dinâmica de relacionamento dos atores contribuiu para o estabelecimento de um projeto corporativo de governo móvel.

Objetivos Específicos:
•verificar quais os principais eventos e fases do projeto m-Gov do Estado do Paraná;
•identificar quais são os atores relevantes;
•ressaltar os papéis desempenhados pelos atores;
•analisar as características do campo organizacional;
•descrever os resultados da colaboração;
•analisar os motivos pelo quais perdura no tempo.

Fundamentação Teórica:
Reforma do Estado
Governo Eletrônico
Governo Móvel
Método Histórico
Teoria de Redes

Após a apresentação dos dados acima, Bia mostrou o andamento da análise dos dados coletados e abriu para discussão e contribuição do grupo.

Presentes:
Profa. Maria Alexandra
Prof. Alex
Prof. Quandt
Ana Carolina
Angela
Bia
Diego
Iris (justificada)
Mariana (justificada)
Victória (justificada).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

30a Reunião - KM Brasil e IPEA

 
Assuntos tratados:
Relato sobre o KM Brasil
Preparação de propostas de pesquisas para o IPEA.
Contato com possível convidado da área de Recursos Humanos da Volvo para falar sobre GC, provavelmente será agendado para o próximo semestre.


O evento de inovação foi adiado para 5 a 7 de abril de 2011.


Presentes:
Profa. Maria Alexandra
Prof. Alex
Prof. Hélio
Prof. Quandt
Ana Carolina
Bia (justificada)
Cicero (justificada)
Diego
Malu
Victoria

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

29a Reunião - Apresentação Diego - prévia para o XVIII Seminário de Iniciação Científica

Diego fez a apresentação da sua pesquisa "A adoção da tecnologia SMS na prestação de serviços públicos - a perspectiva do governo". 
A sua orientadora Maria Alexandra cronometrou o tempo e fez pequenas sugestões durante e ao final da exposição.

Lembramos a todos que amanhã (26) não teremos reunião do grupo. 
Assim,  todos estão convidados a prestigiar nosso alunos PIBICs .

Local e horários:
Na Sala 2  - Carlos Costa, CCBS – Bloco Verde.
17h45 – Ana Paula
18h15 – Victória
19h30 – Diego

E na quarta-feria (27) pela manhã, das 9 às 11h, exposição dos paineis com os nossos alunos.

Presenças:
Profa. Maria Alexandra
Prof. Quandt
Ana Carolina
Angela
Beatriz
Diego
Iris (Justificada)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

28a Reunião - Apresentações para o XVIII Seminário de Iniciação Científica

As duas apresentações de hoje são as prévias que os alunos PIBIC farão na semana que vem no XVIII SEMIC. 
A primeira pesquisa apresentada foi  "Informacão, Tecnologia, Planejamento Ambiental e Municipal para Apoio na Gestão das Prefeituras", pela Vitória. 
A segunda apresentação "Adoção da tecnologia SMS na Prestação de Serviços Públicos: A perspectiva do Governo", foi feita pela Professora Maria Alexandra, substituindo o Diego que estava participando nesse mesmo horário do projeto PUC/AMBEV.


Excepcionalmente a próxima reunião do Grupo será na segunda-feira, no mesmo horário (às 17h30). Esta mudança se deve dois especiais motivos:
1o) a Ana e o Diego poderão fazer uma prévia da sua apresentação ao Grupo antes da apresentação oficial no SEMIC. A Vitória poderá reapresentar.
2o) os membros do CGI poderão, portanto, na terça prestigiar os nossos PIBICs.


As apresentações no SEMIC dia 26 - SALA 02 - Auditório Carlos Costa - CCBS (Bloco Verde):
-Ana Paula  às 17h45
- Victória às 18h15
Diego às 19h30

Presentes na reunião:

Profa. Maria Alexandra
Prof. Alex Ferraresi
Prof. Carlos Quandt
Prof. Frega (justificada)
Prof. Hélio Amaral
Ana Carolina
Beatriz
Cícero (justificada)
Diego (justificada)
Iris (justificada)
Kawana
Luan (justificada)
Paulo
Victória

terça-feira, 5 de outubro de 2010

27a Reunião - Entrega do Prêmio EnAnpad 2010

Os Doutores: Frega, Pereira, Cunha, Ferraresi e Quant.
A agenda desta semana foi especial para a entrega do Prêmio EnAnpad 2010 da Área de Administração da Informação aos Professores: Alex Ferraresi (PUCPR), Heitor José Pereira (FIA), José Roberto Frega (1º Doutorado PUCPR/PPAD) e Silvio Aparecido dos Santos (FEAUSP).

A professora Maria Alexandra, Coordenadora da área ADI do EnAnpad fez a entrega do Prêmios aos contemplados.
Alex ao receber o Prêmio EnAnpad 2010. 
Frega ao receber o Prêmio EnAnpad 2010. 
Heitor Pereira ao receber o Prêmio EnAnpad 2010. 
Professor Quandt comunica que recebeu um email do CNPq solicitando atualização do diretório dos Grupos de Pesquisa. Solicita que todos os membros do Grupo atualizem seus CV Lattes.


Professora Maria Alexandra apresenta Luan Firmino (bolsista PIBIT), que a partir da semana passada faz parte deste Grupo de Pesquisa. Luan e  Diego irão trabalhar durante 11 meses no projeto da USP coordenado pela Profa. Maria Alexandra.

Algumas propostas do novo site já nos foram enviadas pela empresa contratada. 

Maria Alexandra fala sobre:
1) o EnAnpad 2010 - trabalhos premiados, trabalhos apresentados e das presenças internacionais. 
2) Anuncia que será lançado em 2011, um número especial da RAC sobre Gestão do Conhecimento. 
3) A FGV está lançando uma Revista de Casos - FG Casos. Para abril de 2011.
4) A participação de Gerald Grant no EnAnpad - publicação em periódi
cos internacionais.

Professor Heitor Pereira anuncia convênio com IPEA  - Bolsas para pesquisas acadêmicas para Mestrandos a Doutores. Focado na pesquisa aplicada. 
O professor Quandt vai preparar um resumo com mais  informações e enviar ao Grupo.


Mais fotos do Grupo, clique na imagem abaixo.




Grupo de Pesquisa Gestão da Informação e do Conhecimento e Inovação PUCPR

Presentes na reunião:
Profa. Maria Alexandra
Prof. Alex Ferraresi
Prof. Carlos Quandt
Prof. Frega
Prof. Heitor
Ana Carolina
Ana Paula
Beatriz
Cícero (justificada)
Diego
Iris (justificada)
Luan
Paulo
Vitória

terça-feira, 28 de setembro de 2010

26a Reunião - Professor Heitor Pereira

Professor Heitor Pereira
Membros do GCI2 durante a apresentação do Professor Heitor

Veja a apresentação aqui

terça-feira, 21 de setembro de 2010

25a Reunião - Elói Yamaoka

Elói Yamaoka

              O convidado da reunião de hoje, Elói Yamaoka, é doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC e tem mestrado em Ciência da Informação pela UNB. Suas áreas de interesse e pesquisa são as de metadados e preservação digital. O seu interesse em metadados e taxonomia decorreu de sua dúvida em classificar a informação ao realizar um projeto na organização em que trabalha. Em contato com o Arquivo Nacional, percebeu a importância da preservação digital para a Gestão do Conhecimento.
              Eloi citou vários órgãos de peso que têm projetos de preservação digital, tais como a UNESCO, o Arquivo Nacional do Reino Unido e da Austrália. No Projeto InterPARES, do qual participa, o intuito é desenvolver o conhecimento teórico-metodológico essencial para a preservação de documentos,  a fim de garantir a confiabilidade e autenticidade dos mesmos.
              O palestrante explicou as diferenças entre documento tradicional e documento digital. Para alguns é somente a maneira de apresentação, de mídia., porém várias coisas mudam conceitualmente. Confunde-se mídia e conteúdo. Mudou a tecnologia, mas não o modelo mental de processos. Modelos que nascem digitais são diferentes dos digitalizados, que são “representantes digitais” do documento original.
              Ao enfatizar que a digitalização ajuda na conservação da humanidade e na preservação da memória, Eloi informou que o manuscrito do Mar Morto foi microfilmado há alguns anos e recentemente foi digitalizado e será disponibilizado para pesquisadores em forma digital na internet.
Prof Alex questionou sobre a deterioração da mídia digital, que é muito mais rápida do que dos documentos. Elói informou que é recomendado que se faça cópia digital de 3 em 3 anos.
              Em seguida, foram apresentadas as características e diferenças de documento virtual, documento eletrônico, documento digital e documento dinâmico, bem como suas limitações. Dentre as características, o destaque foi para o encapsulamento. O modelo ODF é um tipo de encapsulamento, pois engloba conteúdo, metadados e formatação. Já o PDF, que também utiliza encapsulamento, é um padrão ISO 32000-1:2008.
              Finalizando, foi exposto que a preservação de documentos digitais equivale à preservação do conhecimento armazenado em objetos digitais. O prof. Quandt questionou sobre a Gestão do Conhecimento dos documentos preservados sem contexto. Não há Gestão do Conhecimento sem saber o contexto, enfatizou.

Preservação Digital e Gestão do Conhecimento
- Eloi – SERPRO
- Doutorando UFSC Eng e Gestão do Conhecimento – EGC
- Mestrado em Ciência da Informação UNB
Analista Serpro – Curitiba
Pesquisador do TEAM Brasil – Projeto InterPARES – International Research on Permanent Authentic Records (UBC/Canadá)
Atuou no desenvolvimento de padrões de interoperabilidade do governo eletrônico, como o e-PMG – padrão de metadados e o VCGE – vocabulário controlado do governo eletrônico.

Estudou taxonomia e metadados em seu mestrado pois, em um projeto do Serpro, não soube como classificar a informação. Construiu uma taxonomia para guiar a contrução dos portais.

Web semântica tem uma camada para descrever a próxima geração

Com o arquivo nacional, percebeu a importância da preservação digital para a gestão do conhecimento.

Vários órgãos de peso têm projetos de preservação digital, tais como a UNESCO, o arquivo nacional do UK e da Austrália.

Projeto InterPARES:
Desenvolver o conhecimento teórico-metodológico essencial para a preservação de documentos (confiabilidade e autenticidade).

Documento tradicional X documento digital:
para alguns é somente a maneira de apresentação, de mídia. Várias coisas mudam conceitualmente. Confunde-se mídia e conteúdo. Mudou a tecnologia, mas não o modelo mental de processos. Modelos que nascem digitais e que são “representantes digitais” do documento original.
A digitalização ajuda na conservação da humanidade. O manuscrito do Mar Morto foi microfilmado e hoje foi digitalizado e será disponibilizado para pesquisadores em forma digital.
Digitalização ajuda na preservação da memória.

O bisavô da profa. Maria Alexandra era um escritor de teatro muito famoso do modernismo de Portugal. Encontraram uma cópia digitalizada nos USA de uma das peças dele, em excelente qualidade.

Prof. Alex questionou sobre a deterioração da mídia digital, que é muito mais rápida do que dos documentos. Elói informou que é recomendado que se faça cópia digital de 3 em 3 anos.

Documento virtual = documento eletrônico = documento digital = documento dinâmico.

Documento dinâmico: não existem no estado persistente
Crescimento dos doc dinâmicos: web 2.0 (google docs)
doc hub: vídeo, mapa, parte de outro recurso, mecanismo de busca
Comprometer a persistência do doc hub? : encurtadores de URL, aspectos legais
Bibliotecas digitais estão utilizando migração (?)

Encapsulamento:
ODF → Austrália está utilizando: é um tipo de encapsulamento:conteúdo+metadados+formatação
PDF → padrão ISO 32000-1:2008, utiliza encapsulamento.

Preservação de documentos digitais = preservação do conhecimento armazenado em objetos digitais.


Gestão do conhecimento: documentos preservados sem contexto (questão do prof. Quandt)
Não há gestão do conhecimento sem saber o contexto.

Professores e alunos atentos na apresentação do Elói.
Acesse a apresentação do Eloi clicando aqui.


Presentes na reunião:






Profa. Maria Alexandra
Prof. Alex Ferraresi

Prof. Carlos Quandt
Angela
Ana Carolina
Ana Paula
Beatriz (justificada)
Diego
Iris
Mariana (justificada)


Anotação da reunião por Íris.
Fotos por Diego.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

24a Reunião - Professor Alex Ferraresi

reunião foi iniciada com a discussão da segunda parte do texto "O conhecimento e sua utilização nas empresas".
Para a próxima reunião, será discutido o capítulo "A Gestão do Conhecimento".

Professor Alex, faz sua explanação sobre a função do Comitê de Ética em Pesquisa, pontuando que pode incorrer  problemas éticos quando o objeto de pesquisa é o ser humano.

Professora Maria Alexandra cita alguns exemplos de pesquisa nesse contexto.


As informações do Comitê de Ética estão disponíveis no site da PUCPR www.pucpr/pesquisacientifica/cep/

Mais informações sobre Ética em pesquisa - http://grupodepesquisapucpr.blogspot.com/2010/09/etica-na-pesquisa-textos-de-referencia.html

Professor Quandt comunica que foi contratado a confecção do novo site do Grupo. Nesse contrato está incluído:  design do site, design da logomarca do Grupo, base de dados, ferramentas para manutenção de conteúdo, hospedagem e registro do domínio (cgi2.edu.br)

Presentes:
Prof. Alex Ferraresi
Prof. Denis
Prof. Quandt
Profa. Maria Alexandra
Angela (justificada)
Ana Carolina
Ana Paula
Beatriz
Diego
Iris
Mariana
Paulo
Vitoria

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ética na Pesquisa

Material de referência para pesquisadores, com foco na área de ciências sociais aplicadas


1. Indicações pelo Professor Dr. Alex Ferraresi
  • Declaração de Helsinki, que iniciou o processo, a partir da ética na área médica http://www.ufrgs.br/bioetica/helsin1.htm
  • PAIVA, V.L.M.O. Reflexões sobre ética na pesquisa  Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. Belo Horizonte. Vo. 5, n.1. p.43-61, 2005. Disponível em http://www.veramenezes.com/etica.htm
  • Apostila sobre ética em pesquisa  http://www.udo-schuklenk.org/files/modulo1.pdf
  • Texto sobre ética (PUC-SP) http://www.apropucsp.org.br/revista/r27_r06.htm
  • Alguns exemplos de livros que tratam de metodologia em administração com capítulos sobre a ética em pesquisa.
  • HAIR, j.; BABIN, H. MONEY, A. SAMOUEL, P.  Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookmam. CAPÍTLO 4 "ÉTICA NA PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO"
  • AAKER, D.; KUMAR, V.;DAY, G. S. Pesquisa de MArketing. São Paulo, Atlas. Capítulo 1 p. 37-43
  • MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing. Porto Alegre: Bookman.
2. Indicação pelo Professor Dr. Carlos Quandt
3. Outras indicações 

Prática Ética da Pesquisa

Material preparado pelo Prof. Carlos Quandt para a Disciplina de Métodos de Pesquisa em Administração -  PUCPR 2010


Antes de iniciar qualquer projeto de pesquisa, o pesquisador deve se familiarizar com os fatores e práticas envolvidas com a ética da pesquisa. A preocupação central é proteger os sujeitos de danos físicos e psicológicos, e velar para que seus direitos não sejam violados. A prática ética da pesquisa visa também assegurar a adoção de metodologia adequada para embasar os resultados, conclusões e recomendações da pesquisa.
A prática ética da pesquisa concentra-se na importância da adoção de práticas e procedimentos que levam a: 1) proteção dos sujeitos, humanos e não humanos; 2) utilização de metodologia apropriada; 3) obtenção de inferências, conclusões e recomendações baseadas em descobertas reais; e 4) desenvolvimento de um relato completo e preciso da pesquisa.
A utilização de procedimentos éticos na pesquisa apresenta algumas vantagens evidentes:  O patrocinador da pesquisa terá mais segurança de que o processo será conduzido de maneira correta e confiável, haverá mais facilidade na obtenção de recursos e na publicação dos resultados, a reputação do pesquisador será preservada, e este contribuirá para a disseminação e implantação de diretrizes organizacionais para a prática ética. Entre as desvantagens, podemos citar dificuldades operacionais e o tempo dispendido para obter o consentimento dos sujeitos e completar os procedimentos necessários. Em alguns casos, a pesquisa pode se tornar inviável caso muitos sujeitos se recusem a assinar os formulários de consentimento e, consequentemente, não participem do projeto.

Práticas éticas

As práticas éticas mais violadas são sete: (1) consentimento com liberdade; (2) consentimento esclarecido; (3) confidencialidade; (4) privacidade; (5) anonimato; (6) metodologia apropriada e (7) comunicação adequada e completa da pesquisa.

1. O direito a consentir com liberdade

O participante potencial tem o direito de não ser pressionado para participar do projeto de pesquisa. Como em qualquer consideração ética, às vezes é difícil determinar o que é, e o que não é uma pressão. Por exemplo, freqüentemente são incluídos junto com os questionários, brindes para aumentar a probabilidade do destinatário responder. Isto é pressão? A maioria das pessoas diriam que não, mas estas práticas poderiam ser interpretadas como táticas de pressão. Outro caso específico é a pesquisa com grupos de pessoas subordinadas a uma autoridade, como empregados, estudantes, soldados, prisioneiros, etc., que pode gerar preocupações quanto a possíveis táticas de pressão para que esses sujeitos participem.

2. O direito a consentir depois de bem informado

Os potenciais participantes da pesquisa devem receber informações suficientes para tomar uma decisão consciente (ou “esclarecida”) com relação a sua participação ou não participação. Ainda que seja necessário o consentimento depois de bem informado, pode ser difícil para o participante potencial consentir com convicção, porque em muitos casos, as pessoas não têm conhecimento suficiente do processo de pesquisa para tomar uma decisão “com convicção”.  Embora os casos de pesquisa que podem ser fisicamente prejudiciais sejam raros, a possibilidade de prejuízo psicológico é bastante comum, quando existe o potencial de submeter os participantes a situações constrangedoras ou vexatórias. Convém destacar que, para certos projetos de pesquisa, informar aos participantes potenciais da natureza da pesquisa comprometeria os resultados. Em tais casos, o pesquisador é obrigado a revelar às pessoas tanto quanto possível sem comprometer os dados, e oferecer aos participantes potenciais um relatório da pesquisa depois da conclusão do projeto.  Em qualquer caso, o consentimento deve ser obtido diretamente das pessoas que participarão da pesquisa. No caso de pesquisas com crianças ou adultos incapacitados, o TCLE (termo de consentimento livre e esclarecido) deverá ser assinado pelos pais ou responsáveis. O TCLE é essencial para qualquer projeto no qual o sujeito será manipulado fisicamente ou psicologicamente.

3. O direito à confidencialidade

O participante da pesquisa tem o direito de esperar que o pesquisador irá limitar o acesso às informações obtidas a seu respeito, e manter a segurança dessas informações. No caso de pesquisas com empresas, os participantes da pesquisa geralmente estão envolvidos com a confidencialidade dos dados. Quem irá manusear e ler as informações? Serão adotadas medidas de segurança para garantir que as informações identificáveis sejam mantidas em sigilo até que possam ser descartadas, devolvidas ou destruidas? Serão feitas cópias? O pesquisador é responsável por minimizar o número de pessoas que terão acesso às informações identificáveis; deverá desenvolver procedimentos de segurança para o manuseio e armazenamento de informações, e devolvê-las ou destruí-las quando não forem mais necessárias.

4. O direito à privacidade

Os participantes da pesquisa têm o direito de não fornecer informações que possam lhes causar algum incômodo ou constrangimento. A noção de privacidade pode variar muito. Por exemplo, pode ser considerada privada qualquer informação sobre renda pessoal, atividades ou preferências sexuais, crenças religiosas, uso de bebida ou drogas. Outros podem considerar como invasão de privacidade questões aparentemente inócuas, como informações sobre idade, peso, hábitos alimentares ou estado civil. Recomenda-se que os participantes potenciais sejam informados sobre o tipo de informação solicitada, caso haja a possibilidade de resistência pessoal quanto ao que será perguntado. Questões potencialmente sensíveis devem ser evitadas, a menos que sejam absolutamente necessárias e pertinentes aos objetivos do projeto de pesquisa. Essas precauções ajudarão a evitar a invasão de privacidade e possíveis perdas de participantes.

5. O direito ao anonimato

O participante da pesquisa tem o direito de esperar de que o pesquisador não irá permitir a identificação de dados específicos de um indivíduo específico. O anonimato é relativamente fácil de assegurar quando os relatórios da pesquisa estão baseados em dados agregados de grupos ao invés de análises focadas em indivíduos. Uma recomendação básica para assegurar o anonimato é a identificação dos sujeitos em questionários e formulários por meio de números em lugar de nomes.

6. Metodologia apropriada

O pesquisador tem a obrigação de conduzir as suas pesquisas, sistemática e objetivamente, utilizando procedimentos metodológicos adequados ao projeto e seus objetivos, aplicando tantos controles quantos forem viáveis. Por pesquisa sistemática e objetiva, entende-se que ela utiliza procedimentos específicos pre-planejados no processo de pesquisa, e que os procedimentos e descobertas não serão influenciados ou alterados pelos sentimentos, valores ou crenças do pesquisador.

7. Comunicação adequada e completa da pesquisa

O pesquisador tem a obrigação de relatar sua metodologia de pesquisa, descobertas e conclusões de maneira completa e imparcial. Isto inclui informar aspectos negativos, tanto referentes às descobertas e possíveis erros ou limitações nos procedimentos adotados. O relatório de pesquisa deve conter uma descrição completa do delineamento da pesquisa, as questões de pesquisa ou hipóteses, métodos de amostragem, métodos de coleta de dados, instrumentos utilizados, e a validade e confiabilidade dos métodos e testes estatísticos utilizados. O relatório deve ser completo, mas tão conciso quanto possível. Deve informar o necessário para que o leitor possa entender exatamente aquilo que foi feito, como foi feito, o que foi descoberto, e como o estudo pode ser reproduzido.

Lista de verificação para evitar práticas com falta de ética

Para evitar a violação do consentimento livre e bem informado:
1.     Obtenha o consentimento livre e bem informado. O TCLE deve ser assinado pelos participantes ou pelos pais/responsáveis de menores ou incapazes.

Para evitar a violação de confidencialidade, privacidade e anonimato:
2.     Assegure, por escrito, aos potenciais participantes da pesquisa, sobre a confidencialidade, privacidade e anonimato.
3.     Mantenha segurança sobre informações identificáveis utilizando arquivos protegidos e procedimentos como fechaduras físicas ou senhas eletrônicas.
4.     Devolva a informação ao participante ou descarte-a com segurança, quando não for mais necessária.
5.     Limite o número de pessoas que terão acesso à informação.

Para evitar o mau uso de estatísticas:
6.     Determine o nível de medida apropriado para cada variável e utilize as técnicas estatísticas correspondentes.
7.     Confira as suposições e exigências dos testes estatísticos; se tiver dúvidas, peça a uma pessoa experiente para examinar a análise.
8.     Não utilize uma análise complexa, sofisticada, se puder fazê-la com uma mais simples.
9.     Não seja super-preciso sobre dados imprecisos.

Para evitar a omissão de possíveis falhas metodológicas e descobertas negativas:
10.   Relate totalmente cada um dos aspectos da pesquisa, inclusive os métodos de amostragem e coleta de dados, e a instrumentação.
11.   Relate todos os resultados alcançados, mesmo aquele que poderiam ser considerados negativos.

Para evitar descobertas e conclusões enganosos:
12.   Nunca distorça as descobertas ou conclusões para fazê-las parecer mais positivas ou negativas, maiores ou menores, do que o garantido pelos dados.


Referência básica:

SPROUL, Natalie L. Handbook of Research Methods: A Guide for Practitioners and Students in the Social Sciences. The Scarecrow Press, 1988.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

23a Reunião - Professor Luciano Rossoni

O professor Luciano Rossoni, após se apresentar, falou do seu campo de pesquisa "Organizações Estratégicas" focado em abordagem institucional

As suas pesquisas estão concentradas nos temas: teoria institucional, análise de redes sociais (ARS), produção científica, organizações, estratégia, sociologia econômica, métodos quantitativos (painel e multipainel) e método qualitativo (etnometodologia). Objetos no campo científico: Práticas Organizacionais e Governança Corporativa com foco em Mercados de Capitais

Conduz dois projetos de pesquisa que versam sobre a o papel da agência, imersão e relações no contexto organizacional e sobre a estruturação do campo científico em organizações e estratégia.
Professor Quandt frisou que o objetivo destas interações com outras instituições é explorar possibilidades de cooperação para unir forças em pesquisa e também em convênio com outras instituições para aproveitamento de disciplinas.
Lançando a proposta para participar com a UP em futuros seminários.

Professor Luciano encerrou sua exposição, disponibilizando-se para responder outros questionamentos por email lrossoni@gmail.com.

Professor Quandt anunciou o resultado do PIBIT - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, dos 11 (onze) projetos contemplados 6 (seis) foram deste Grupo de Pesquisa.

Professor Maria Alexandra avisa que a discussão do texto será continuada na próxima reunião, dia 15, capítulo "O conhecimento e sua utilização nas empresas".

Presentes:
Prof. Alex Ferraresi
Prof. Hélio Amaral (justificada)
Prof. Luciano Rossoni
Prof. Quandt
Profa. Maria Alexandra
Ana Carolina
Ana Paula
Beatriz
Cícero (justificada)
Diego (justificada)
Gustavo Pípolo
Iris
Mariana
Paulo

terça-feira, 24 de agosto de 2010

22a Reunião - Professor Hélio Gomes de Carvalho


Abrindo a reunião, a professora Maria Alexandra iniciou a discussão do texto "Reflexões Teóricas sobre a Gestão do Conhecimento" de Ferraresi e Santos.
Foram discutidos os itens Introdução e Organização do Conhecimento:
1o ponto: a maior produção de texto na área acadêmica é sobre Gestão do Conhecimento - e o que chama à atenção é a referência datada de 2001 utilizada pelos autores "... assunto menos compreendido na comunidade acadêmica".
2o ponto: definição de organização do conhecimento.
Para próxima aula discutiremos "O conhecimento e sua utilização nas empresas".

Professor Hélio Gomes de Carvalho inicia sua exposição, apresentando a instituição UTFPR, a sua equipe de pesquisa - Núcleo de Gestão de Tecnologia e Inovação (NGT).

Em seguida falou das suas publicações, projetos, cursos e palestras.
Detalhes são apresentados nos slides publicados neste blog.

O conceito sobre Gestão da Inovação do nosso convidado da semana. Veja o vídeo.
Presentes:
Prof. Alex Ferraresi
Prof.
Denis
Prof. Helio Gomes de Carvalho
Prof. Hélio Amaral
Prof. Quandt
Profa. Maria Alexandra
Ana Carolina
Ana Paula
Bia
Cícero (justificada)
Diego (justificada)
Iris
Janaina
Mariana
Paulo
Victoria

Foto: Bia lanza